Viajamos o mundo, fomos do Museu Paulista de São Paulo ao Coliseu, depois fomos da Inglaterra aos palcos do maior e mais conhecido circo do mundo, o Cirque del Soleil, e agora, para onde vamos ? Por que não exploramos o Universo ? Mas para isso teremos que deixar todos os nossos instrumentos modernos em casa, pois vamos aprender um pouco com os índios brasileiros como conhecer mais do nosso Universo.
Com as crescentes descobertas de culturas antigas e suas tradições,em 2001 a UNESCO (United Nations Education, Scientific and Cultural Organization) declarou que é de extrema importância respeitar e proteger os sistemas de conhecimento tradicionais, especialmente os das populações indígenas, pois muitos conhecimentos antigos influenciaram a ciência moderna, como o início dos estudos astronômicos, utilizando muitas vezes mitos e lendas que fizeram ou fazem parte de uma cultura e possuem ligação com a astronomia moderna.
Se aproximem! Vocês não vão acreditar quem esta no blog,o maior espetáculo que os seus olhos já viram!Vocês estão preparados para mais um episódio da saga "Arte & Artes" ? Espero que sim,pois hoje vamos gastar nossas energias voltando para o passado,em uma época sombria,sem risos,sem imaginação,sem vida,até que no século VI a.C,quando o primeiro Circo famoso foi estendido e o picadeiro deu lugar para a realidade de nossas fantasias.
O Circo sempre esteve presente nas civilizações antigas e nos corações das pessoas,e foi por muitos o caminho mais fácil para sobreviver em um mundo de extremas diferenças,mas nem tudo foram flores,muitos tomates foram arremessados,muitos palhaços já choraram, mas até hoje o Circo sempre se manteve fiel ao seu público.O Circo do Império Romano foi e é um dos mais conhecidos no mundo,por ter sido muito moderno para a época,e por ter contado com atrações como os gladiadores e suas habilidades sobrenaturais,se igualando aos deuses,animais selvagens que eram postos contra os gladiadores,corridas com as mais modernas carruagens da época,que contavam com vários enfeites de pedras preciosas,e muitos artistas com suas habilidades únicas,que iam desde contorcionistas até engolidores de fogo,em um dos maiores atrativos turísticos do mundo,o Coliseu.
Como foi a viagem em Roma? Agora vamos para a Idade Média,os séculos que marcaram o crescimento da igreja e a época em que o Circo começou a ganhar espaço na mente das pessoas.Na Idade Média era muito comum artistas se apresentarem em praças públicas e em frentes das igrejas como forma de sustentar o reino e suas famílias,e essa grande ideia foi compartilhado por muitos,nascendo assim,a família saltimbancos,que viajava por toda a Europa com seus espetáculos nunca vistos antes,com isso divulgando o Circo e ganhando mais adeptos.
E como o nosso Circo de praça públicas se transformou em um dos maiores espetáculos do mundo? Na Inglaterra em 1768 foi formado o circo moderno,com o picadeiro circular e as várias atrações que constituem um espetáculo circense,em uma das cidades mais cinzas do mundo,o nariz do palhaço brilhou como o Sol naquele dia.
No Brasil,os Circos estão espalhados,principalmente em locais mais tradicionais,em que as pessoas não possuem muitos atrativos na cidade ou até mesmo algo que sirva para a diversão e distração em suas casas,como a região Norte/Nordeste do nosso país,que felizmente ainda mantém velhas tradições culturais que foram herdadas pelos seus pais.
A partir daqui vamos entrar em um mundo mais surreal do que teórico,vamos entrar em seus sonhos,daqueles que nós crescemos e desacreditamos neles,por serem infantis demais,ou por serem impossíveis demais.
*Vídeo do Cirque du Soleil extraído do youtube.
Espero que esse post tenha enchido a sua mente e coração de desejo,e que esse desejo se transforme em algo que possa manter a nossa "fantasia real" em nossas vidas.
Olá leitores , Hoje no meu primeiro post vou ter como missão te mostrar uma preciosidade que está a 15 minutos da minha casa, o Museu Paulista da Universidade de São Paulo,ou simplesmente Museu do Ipiranga, um acervo cultural que por muito tempo foi símbolo de nossa cidade, e que atualmente esta restrita apenas para restauradores e alguns outros funcionários.Como qualquer brasileiro deve saber, nas margens do Rio Ipiranga fomos libertados de um sistema injusto e maldoso, naquele momento fomos tirados das mãos de pessoas que só defendiam seus interesses pessoais e a partir desse momento vivemos o que hoje chamamos de democracia. Depois de várias tentativas e projetos para algo parecido com que temos hoje, Tommaso Gaudenzio Bezzi (engenheiro arquiteto)fora escolhido para erguer um monumento comemorativo a Independência do Brasil, sendo assim, construindo um museu,que depois de 67 anos de projetos e ideias para esse evento,fora concluído em 1890. O estilo Eclético em forma de "E" do Museu,possuía um aspecto moderno para a época,que era predominante as construções feitas de taipa de pilão,em contra partida,fora construido na técnica da alvenaria em tijolos e cerâmica,tendo como inspiração os palácios renascentistas.O jardim em frente ao museu, projetado por Arsenius Puttemans e inspirado nos jardins franceses, também faz parte do espetáculo, onde leões e outras criaturas vigiam seus visitantes e abastecem de água os lagos.
O acervo do Museu contém 125 mil artigos, onde possui desde objetos pequenos(talheres,pratos e etc.), até objetos e obras grandes(roupas antigas ,diversas estátuas espalhadas no Museu,quadro "Independência ou Morte" de Pedro Américo e etc.), contando ainda com partes de trens e carros antigos.O que mais impressiona no acervo é a grande quantidade de artigos, cada sala contém uma história e uma curiosidade diferente, fazendo a nossa imaginação ir longe, pois desde o momento em que entramos até o momento em que vamos embora somos surpreendidos com algo novo. O meu trabalho não seria o mesmo se não falasse do processo de restauração do Museu, que infelizmente foi uma surpresa que todos esperávamos. O museu foi fechado em 2013, e as obras foram iniciadas em 2014, a restauração tem o prazo de ser finalizada em 2022, os restauros e reparos vão desde a pintura e desgaste do exterior e interior do Museu, até rachaduras e infiltrações, e um caso em particular era a Sala da Torre, em que o forro do teto ameaçava cair nos visitantes.
O ponto de discussão nessa restauração não está no fato de ter que haver uma restauração em um edifício histórico que está aos cacos, mas por não ter havido nenhuma pequena reparação quando os problemas foram surgindo, fazendo com que um trabalho que poderia ter durado apenas um ou dois anos durassem nove anos, não por falta de recurso ou de tempo dos responsáveis, mas por falta de interesse e responsabilidade com o visitante, que a qualquer momento poderia ser surpreendido com um forro de teto em sua cabeça, fazendo com que uma janela desgastada, que não é feita de mármore, mas de madeira, também esteja inclusa nos noves anos de "pacote restauração" do Museu.
Caro leitor, espero que meu artigo tenha servido para a sua imaginação, como aprendi nas minhas aulas de narração e oralidade com a Profº Elaine, que atualmente é minha tutora, temos que pensar e usar nossa imaginação para algo, então se sinta a vontade para fazer uma visita em minha segunda e interditada casa, o Museu Paulista, conto com a sua presença na reabertura, ou faça uma visita antes ao Parque da Independência localizado em frente ao Museu. *Todas as imagens foram obtidas pelo google.com.
.jpg)
